Viagem realizada em maio de 2015.
O Jalapão é bruto!
Essa
é a frase mais ouvida em uma viagem pelo Tocantins. A região do Jalapão,
parcialmente protegida pelo parque estadual criado em 2001, não exige grande
preparo físico (caminha-se pouco), mas requer disposição para percorrer em
carro 4x4, normalmente desconfortável, as enormes distâncias entre as atrações
e enfrentar a buraqueira das estradas de terra.
O
cenário é fascinante e diferente de todos os outros que já visitei. São
cachoeiras, dunas, chapadões, mirantes e fervedouros espalhados em uma área de
34 mil km2.
O
roteiro que eu fiz foi o de 4 dias contratado junto à Norte Tur. A empresa é
super profissional e o Flávio, dono e guia, fez de tudo para que a experiência
fosse a mais incrível possível. Viajei sozinho até Palmas e lá me juntei a um
grupo de mais 7 pessoas: as duplinhas Paula e Graciela do RJ e Angela e Clara
de SP, os cariocas Rafael e Marcos e o baiano João. Rolou uma afinidade legal
entre todos, o que tornou a viagem ainda mais bacana.
1º
dia
O
primeiro dia foi dedicado ao deslocamento entre Palmas e Ponte Alta do
Tocantins (uma das portas de entrada do Jalapão) e às visitas ao Cânion
Sussuapara e à Pedra Furada, com direito a pôr do sol.
A
viagem até Ponte Alta durou 3 horas e a pousada escolhida para o primeiro
pernoite foi a Águas do Jalapão. Pousadinha simples, mas super agradável, com
churrasqueira, piscina e bastante natureza. Escolha acertadíssima!
|
Cânion Sussuapara |
|
Cânion Sussuapara |
|
Pedra Furada |
|
Pôr do sol na Pedra Furada |
|
Pôr do sol na Pedra Furada |
2º dia
Saímos
cedo em direção à Cachoeira da Velha para enfrentar quase 4 horas de trajeto.
Foi bem cansativo.
A
cachoeira, alimentada pelo Rio Novo onde rola o famoso rafting, é imensa e
bastante volumosa. Rendeu umas panorâmicas bem legais.
Ali
pertinho fomos relaxar na prainha da Cachoeira da Velha. Apesar dos mosquitos
devoradores que não queriam deixar ninguém em paz, a prainha é uma delícia.
Areia branquinha e água cor coca-cola. O almoço/lanche foi por ali mesmo.
Mais
umas 3 horas de viagem e chegamos às famosas dunas do Jalapão, um dos cartões
postais da região.
A
pousada das próximas 2 noites foi a Santa Helena, aparentemente a melhor
hospedagem de Mateiros. Café da manhã excelente, quarto grande, piscina e o
visual da pousada superaram as expectativas.
|
Cachoeira da Velha |
|
Cachoeira da Velha |
|
Cachoeira da Velha |
|
Cachoeira da Velha |
|
Prainha da Cachoeira da Velha |
|
Dunas do Jalapão |
|
Dunas do Jalapão |
|
Pôr do sol nas dunas do Jalapão |
|
Pôr do sol nas dunas do Jalapão |
3º
dia
O
terceiro dia foi o mais empolgante e proporcionou grandes experiências. Fez
valer tudo o que falam do Jalapão.
Acordamos
às 03:00 para nos prepararmos para subir o mirante da Serra do Espírito Santo.
Depois de um rápido desjejum e um pequeno percurso de carro, começamos a subida
íngreme de aproximadamente 500 metros. Antes das 05:00 estávamos no topo
esperando o sol nascer. O esforço valeu a pena. Só havia mais um casal além do
nosso grupo lá em cima. Uma caminhada plana de 3 km na crista da serra permitiu
que tivéssemos uma vista diferente da região.
Voltamos
para pousada, tomamos um café reforçado e às 10:00 estávamos na estrada de novo
em direção ao povoado Mumbuca. Compramos alguns artesanatos em capim dourado,
interagimos com as crianças locais e partimos para a cachoeira mais bonita do
Jalapão: cachoeira do Formiga. O visual é incrível, água translúcida e queda
d’água perfeita para um banho gostoso.
O
almoço foi em um restaurante cuja propriedade abriga um dos fervedouros da
região: o Buritizinho. Apesar de a ressurgência aqui não ser tão forte, a cor
da água é incrível e o cenário com bananeiras em volta é perfeito. Apesar de
não ser uma das atrações mais visitadas, foi uma das que mais gostei.
Mas
faltava ainda a melhor atração da viagem: o fervedouro Firmeza.
Famoso
pelas fotos que circulam na internet, é o fervedouro mais gostoso de ficar. A
forte pressão da ressurgência não permite que as pessoas afundem. É difícil
explicar por fotos o quão divertido é ficar relaxando ali. De novo, as bananeiras
deixam o visual lindo. Final de tarde perfeito!
|
Nascer do sol na Serra do Espírito Santo |
|
Nascer do sol |
|
Nascer do sol |
|
Nascer do sol |
|
Serra do Espírito Santo |
|
Artesanato em capim dourado |
|
Artesanato em capim dourado |
|
Cachoeira do Formiga |
|
Cachoeira do Formiga |
|
Fervedouro Buritizinho |
|
Ressurgência |
|
Fervedouro Firmeza |
4º
dia
No
quarto dia visitamos mais um fervedouro: do Alecrim. Não é tão bonito quanto o
Buritizinho nem tão gostoso quanto o Firmeza, mas valeu a visita. Conhecer mais
um fervedouro nunca é demais.
Dali,
partimos em direção a Palmas via São Félix do Tocantins (almoço) com paradas no
caminho para observarmos a Serra da Catedral e o Morro Vermelho.
Chegamos
em Palmas já de noite, sobrando tempo apenas para comermos uma pizza.
|
Fervedouro do Alecrim |
|
Fervedouro do Alecrim |
|
Fervedouro do Alecrim |
|
Serra da Catedral |
|
Morro Vermelho |
Meu pai ama o jalapão! Vou enviar pra ele! Parabéns pelo blog! Camila Ruback.
ResponderExcluirOi Igor , fomos ao Jalapăo em 2010 e fizemos um roteiro muito parecido com o que vcs fizeram. A região é realmente muito bonita. Gostei muito da cor da água da cachoeira da Formiga e dos fervedouros. O link que te passei dá acesso também às fotos que tiramos lá.
ResponderExcluirO seu blog está ótimo, você escreve muito bem
Continue atualizando...
Um abraço
Marcus Fleury
Camila e Fleury, obrigado pelos comentários!
ResponderExcluirVamos voltar a atualizar constantemente o blog.
Abraços
Boa noite, achei vocês através do instagram. Adorei os relatos aqui do blogs. Mas que tal colocar as médias de preço de cada viagem e gasto nelas? Ajuda bastante a quem tem interesse na hora de procurar um novo destino.
ResponderExcluirOi Thais, obrigado pela visita.
ExcluirNo início tentávamos detalhar bastante as despesas aqui no blog. Mas dá um trabalhão anotar todos os gastos durante a viagem e decidimos então desencanar dessa "obrigação".
Vamos tentar pelo menos colocar os preços dos hotéis e principais passeios nos próximos relatos, tá!?