quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Jalapão


Viagem realizada em maio de 2015.

 
O Jalapão é bruto!

Essa é a frase mais ouvida em uma viagem pelo Tocantins. A região do Jalapão, parcialmente protegida pelo parque estadual criado em 2001, não exige grande preparo físico (caminha-se pouco), mas requer disposição para percorrer em carro 4x4, normalmente desconfortável, as enormes distâncias entre as atrações e enfrentar a buraqueira das estradas de terra.

O cenário é fascinante e diferente de todos os outros que já visitei. São cachoeiras, dunas, chapadões, mirantes e fervedouros espalhados em uma área de 34 mil km2.

O roteiro que eu fiz foi o de 4 dias contratado junto à Norte Tur. A empresa é super profissional e o Flávio, dono e guia, fez de tudo para que a experiência fosse a mais incrível possível. Viajei sozinho até Palmas e lá me juntei a um grupo de mais 7 pessoas: as duplinhas Paula e Graciela do RJ e Angela e Clara de SP, os cariocas Rafael e Marcos e o baiano João. Rolou uma afinidade legal entre todos, o que tornou a viagem ainda mais bacana.


1º dia

O primeiro dia foi dedicado ao deslocamento entre Palmas e Ponte Alta do Tocantins (uma das portas de entrada do Jalapão) e às visitas ao Cânion Sussuapara e à Pedra Furada, com direito a pôr do sol.

A viagem até Ponte Alta durou 3 horas e a pousada escolhida para o primeiro pernoite foi a Águas do Jalapão. Pousadinha simples, mas super agradável, com churrasqueira, piscina e bastante natureza. Escolha acertadíssima!

Cânion Sussuapara
Cânion Sussuapara
Pedra Furada
Pôr do sol na Pedra Furada
Pôr do sol na Pedra Furada

2º dia

Saímos cedo em direção à Cachoeira da Velha para enfrentar quase 4 horas de trajeto. Foi bem cansativo.

A cachoeira, alimentada pelo Rio Novo onde rola o famoso rafting, é imensa e bastante volumosa. Rendeu umas panorâmicas bem legais.

Ali pertinho fomos relaxar na prainha da Cachoeira da Velha. Apesar dos mosquitos devoradores que não queriam deixar ninguém em paz, a prainha é uma delícia. Areia branquinha e água cor coca-cola. O almoço/lanche foi por ali mesmo.

Mais umas 3 horas de viagem e chegamos às famosas dunas do Jalapão, um dos cartões postais da região.

A pousada das próximas 2 noites foi a Santa Helena, aparentemente a melhor hospedagem de Mateiros. Café da manhã excelente, quarto grande, piscina e o visual da pousada superaram as expectativas.

Cachoeira da Velha
Cachoeira da Velha
Cachoeira da Velha
Cachoeira da Velha
Prainha da Cachoeira da Velha
Dunas do Jalapão
Dunas do Jalapão
Pôr do sol nas dunas do Jalapão
Pôr do sol nas dunas do Jalapão

3º dia

O terceiro dia foi o mais empolgante e proporcionou grandes experiências. Fez valer tudo o que falam do Jalapão.

Acordamos às 03:00 para nos prepararmos para subir o mirante da Serra do Espírito Santo. Depois de um rápido desjejum e um pequeno percurso de carro, começamos a subida íngreme de aproximadamente 500 metros. Antes das 05:00 estávamos no topo esperando o sol nascer. O esforço valeu a pena. Só havia mais um casal além do nosso grupo lá em cima. Uma caminhada plana de 3 km na crista da serra permitiu que tivéssemos uma vista diferente da região.

Voltamos para pousada, tomamos um café reforçado e às 10:00 estávamos na estrada de novo em direção ao povoado Mumbuca. Compramos alguns artesanatos em capim dourado, interagimos com as crianças locais e partimos para a cachoeira mais bonita do Jalapão: cachoeira do Formiga. O visual é incrível, água translúcida e queda d’água perfeita para um banho gostoso.

O almoço foi em um restaurante cuja propriedade abriga um dos fervedouros da região: o Buritizinho. Apesar de a ressurgência aqui não ser tão forte, a cor da água é incrível e o cenário com bananeiras em volta é perfeito. Apesar de não ser uma das atrações mais visitadas, foi uma das que mais gostei.

Mas faltava ainda a melhor atração da viagem: o fervedouro Firmeza.

Famoso pelas fotos que circulam na internet, é o fervedouro mais gostoso de ficar. A forte pressão da ressurgência não permite que as pessoas afundem. É difícil explicar por fotos o quão divertido é ficar relaxando ali. De novo, as bananeiras deixam o visual lindo. Final de tarde perfeito!

Nascer do sol na Serra do Espírito Santo
Nascer do sol
Nascer do sol
Nascer do sol
Serra do Espírito Santo
Artesanato em capim dourado
Artesanato em capim dourado
Cachoeira do Formiga
Cachoeira do Formiga
Fervedouro Buritizinho
Ressurgência
Fervedouro Firmeza

4º dia

No quarto dia visitamos mais um fervedouro: do Alecrim. Não é tão bonito quanto o Buritizinho nem tão gostoso quanto o Firmeza, mas valeu a visita. Conhecer mais um fervedouro nunca é demais.

Dali, partimos em direção a Palmas via São Félix do Tocantins (almoço) com paradas no caminho para observarmos a Serra da Catedral e o Morro Vermelho.

Chegamos em Palmas já de noite, sobrando tempo apenas para comermos uma pizza.

Fervedouro do Alecrim
Fervedouro do Alecrim
Fervedouro do Alecrim
Serra da Catedral
Morro Vermelho

5 comentários:

  1. Meu pai ama o jalapão! Vou enviar pra ele! Parabéns pelo blog! Camila Ruback.

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  2. Oi Igor , fomos ao Jalapăo em 2010 e fizemos um roteiro muito parecido com o que vcs fizeram. A região é realmente muito bonita. Gostei muito da cor da água da cachoeira da Formiga e dos fervedouros. O link que te passei dá acesso também às fotos que tiramos lá.
    O seu blog está ótimo, você escreve muito bem
    Continue atualizando...
    Um abraço
    Marcus Fleury

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  3. Camila e Fleury, obrigado pelos comentários!
    Vamos voltar a atualizar constantemente o blog.
    Abraços

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  4. Boa noite, achei vocês através do instagram. Adorei os relatos aqui do blogs. Mas que tal colocar as médias de preço de cada viagem e gasto nelas? Ajuda bastante a quem tem interesse na hora de procurar um novo destino.

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    1. Oi Thais, obrigado pela visita.
      No início tentávamos detalhar bastante as despesas aqui no blog. Mas dá um trabalhão anotar todos os gastos durante a viagem e decidimos então desencanar dessa "obrigação".
      Vamos tentar pelo menos colocar os preços dos hotéis e principais passeios nos próximos relatos, tá!?

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