domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Capital da Seresta

Em julho de 2010, passamos um final de semana lindo em um hotel-fazenda em Conservatória, distrito do município de Valença.
Conservatória é conhecida como a capital mundial da seresta; e tudo lá respira música e poesia. As ruas e as casas têm nome de poemas e canções, estão lá alguns museus que contam a história do lugar e dos artistas que sempre estiveram presentes no cotidiano do distrito, como o Museu Silvio Caldas, Guilherme de Brito, Gilberto Alves e Nelson Gonçalves e o Museu Vicente Celestino. Há ainda a Casa de Cultura e diversos ateliês.


Para mim foi tudo uma novidade, nunca tinha estado em um hotel-fazenda e também não conhecia Conservatória. Para o Igor foi uma volta ao passado, já que ele havia visitado a cidade algumas vezes quando criança.

Logo que chegamos sexta-feira a noite, fomos até o centrinho participar da “Serenata ao Luar”, onde seresteiros e visitantes curiosos saem pelas ruas cantando e recitando poemas em um trajeto que dura aproximadamente 1 hora. Este evento ocorre todas as noites de sextas e sábados.
Apesar de não conhecermos 90% das músicas cantadas e de quase todas as pessoas presentes estarem em uma faixa etária muito superior à nossa, achamos tudo muito bonito e romântico.
Aos domingos, de 10h30 à 12h, os músicos também se reúnem na “Solarata”.


No centrinho, visitamos também as lojinhas, tiramos fotos na Maria Fumaça, principal cartão postal de Conservatória e mais de 100 anos de história e passeamos no “Túnel que Chora”, famoso por estar sempre pingando água devido à presença de uma fonte com água pura no seu interior. Há uma lenda que diz que quem bebe essa água nunca mais se esquece de Conservatória e sempre volta. Por via das dúvidas, bebemos um pouquinho.

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