quarta-feira, 20 de abril de 2011

Moscou

No final do mês passado, fiz uma viagem a trabalho para Moscou e tive a oportunidade de conhecer um pouquinho desta maravilhosa capital.

Logo na chegada, percebi duas enormes diferenças para as outras capitais da Europa que conhecia: o trânsito é absolutamente infernal (o maior que vi até hoje) e nenhuma informação nas ruas ou nos metrôs se encontra em inglês. Além disso, pouquíssima parte da população fala a língua universal, tornando bem difícil qualquer tipo de comunicação já que o idioma russo, escrito em alfabeto cirílico, é (praticamente) incompreensível.

Mas os “defeitos” de Moscou acabam por aí. O que a cidade tem de caótica, ela tem de monumental. Tudo é absolutamente grandioso, desde a Praça Vermelha – uma das mais famosas do mundo e que merece um post só para ela – passando pelas catedrais até os monumentos e construções importantes, como o Teatro Bolshói.


A cidade estava especialmente linda porque ainda nevava bastante durante alguns dias de março em alternância com dias de sol, conferindo uma beleza sem igual. E acreditem; se existe uma cidade que vale a pena ser visitada debaixo de neve, esta é Moscou!

Fico imaginando o quão delicioso deve ser explorar esta capital com mais tempo disponível. Eu consegui conhecer apenas uma pequena parte das atrações da cidade.


A Catedral do Cristo Salvador é, depois da Catedral de São Basílio na Praça Vermelha, a mais importante e mais bonita da cidade. Possui lindas cúpulas douradas e um interior magnífico (que infelizmente não pode ser fotografado). Uma curiosidade é que a catedral foi destruída durante o regime comunista e totalmente reconstruída nos anos 90 idêntica à original.


Uma rua bastante conhecida em Moscou é a Rua Arbat, dedicada somente aos pedestres. Lá está o Apartamento-Museu Puchkin, antigo lar do famoso escritor e aberto à visitação. A rua concentra também alguns restaurantes e inúmeras lojinhas de souvenirs cujas “atrações principais” são os diversos tipos de matrioshkas, bonequinhas russas de madeira que encaixam umas nas outras.


Não há como visitar Moscou e não reparar nas inúmeras estátuas em homenagem a personagens russos históricos. Elas estão em todas as partes: Karl Marx em frente ao Teatro Boslshói (o mais famoso teatro do mundo); Dostoiévski em frente à Biblioteca Lênin; o autor Ostrovski em frente ao Teatro Maly; Lênin e Stálin no Parque das Artes; a maior estátua de todas, a de Pedro o Grande, no Rio Moscou, em frente ao Cais de Santa Sofia; e muitas outras mais.

Em uma das noites assisti uma apresentação no grande Circo de Moscou, famoso no mundo inteiro. O espetáculo foi bem marcante, repleto de malabarismos, acrobacias e números com animais selvagens, como tigres, panteras, camelos e ursos (também não era permitido fotografar durante as apresentações). Inesquecível!

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