sábado, 21 de maio de 2011

Islas Ballestas e Reserva Nacional de Paracas

No dia 04/10, madrugamos para pegar a van que nos levaria à Península de Paracas. Chegando lá, tivemos uma surpresa: alguns pelicanos vieram dar as boas-vindas.


Embarcamos em um pequeno barco em direção às Islas Ballestas, um dos maiores santuários de vida marinha do mundo, com uma quantidade impressionante de lobos-marinhos, pingüins e cormorões; além de uma grande variedade de aves.

Os animais estavam mesmo dispostos a nos recepcionar bem, pois vários golfinhos acompanharam o barco durante o trajeto.


Alguns minutos depois, avistamos El Candelabro, um enigmático geoglifo de 120 metros, desenhado em uma duna. Sua origem é desconhecida (acredita-se que tenha relação com as famosas Linhas de Nazca) e o curioso é que o desenho se mantém intacto até hoje, mesmo com as ações do vento e da chuva.


Chegando nas ilhas, vimos alguns pingüins, uma infinidade de aves e pelicanos, e muitos lobos-marinhos. Ver estes últimos totalmente esparramados nas rochas foi algo muito especial. Os lobos-marinhos conseguiram mudar todo o nosso conceito de preguiça.

Milhões de aves ao fundo

O tempo não ajudou muito, pois o céu estava nublado e o vento, congelante. Mesmo assim, o passeio foi maravilhoso e aguçou ainda mais o nosso sonho de conhecer Galápagos, no Equador.

De volta à terra firme, seguimos com a van para a Reserva Nacional de Paracas. A esta altura, o sol já havia aparecido e o céu estava totalmente azul.

A reserva fica no deserto costeiro de Ica, abrange uma área de mais de 300 mil hectares e visa a preservar uma amostra significativa do ecossistema peruano, formada por deserto e mar.

Depois de uma breve explicação do guia na entrada da reserva, nossa primeira parada foi no mirador da Catedral, uma grande formação rochosa formada pela erosão causada pelo vento e pelo mar. Hoje em dia, restam apenas alguns pedaços da Catedral, pois parte da rocha se soltou por conta do forte terremoto ocorrido em 2007. Mesmo assim, a vista a partir do mirador é impressionante.


Fizemos algumas paradas para contemplar aquele cenário lindo e caminhamos também até um mirador para observar um grupo de flamingos que se alimentava nas margens do oceano.


Aproveitamos para almoçar em um dos restaurantes situados dentro da reserva e fizemos novos amigos: os pelicanos. A comida estava excelente e foi uma das melhores de toda a viagem: comemos camarão e linguado grelhado, ambos servidos com arroz e batatas fritas.


O passeio na reserva valeu muito à pena. Ainda mais porque acabou sendo um tour exclusivo: éramos os únicos na van e o guia Juan José foi muito simpático e atencioso.

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