segunda-feira, 16 de maio de 2016

Roadtrip no Velho Oeste: Grand Canyon


O Grand Canyon foi o grand finale da nossa roadtrip pelos parques nacionais dos estados de Utah e Arizona. Depois dali ainda iríamos percorrer de carro as terras ainda áridas de Nevada e a riquíssima Califórnia.

Grand Canyon é o segundo parque nacional mais visitado dos Estados Unidos com impressionantes 5,5 milhões de visitantes no ano passado. Para se ter ideia dos números, o total de turistas em todos os parques nacionais brasileiros em 2014 foi pouco superior a 7 milhões.

Localizado no Arizona, o canyon tem sua formação causada pela ação do rio Colorado que corta os seus quase 500 km de extensão e que ao longo de milhões de anos contribui para o seu constante aprofundamento e alargamento. 

O Grand Canyon é dividido em três regiões com visitações independentes: borda oeste (a mais próxima de Las Vegas), borda norte (a menos frequentada) e borda sul (considerada a mais fotogênica). Esta última foi a que escolhemos para visitar em 2 dias memoráveis.

No coração da borda sul (South Rim) está a Grand Canyon Village e toda a estrutura de informações turísticas, hospedagem e restaurantes. Ali está a portaria sul e principal acesso do parque. A direita da vila está a Desert View Road, estrada com 40 km e 6 mirantes, que pode ser explorada durante todo o ano de carro particular ou com o ônibus interno do parque. Ao final dessa estrada está a portaria leste. A igualmente cênica Hermit Road (a esquerda da vila) possui 11 km e dá acesso a outros 6 mirantes. A estrada só pode ser acessada de forma independente no inverno. No período de março a novembro torna-se obrigatório o uso do ônibus interno que funciona diariamente de 04:30 até 1 hora depois do sol se pôr. A entrada no parque custou US$30,00 (valor por veículo) em julho de 2015.


Desert View Road

Entramos no parque pela portaria leste depois de 175 km rodados desde a cidade de Page. Era final de tarde e o tempo não estava ajudando. Mesmo sabendo que ainda teríamos 2 dias para explorarmos o parque com calma, como tínhamos toda a Desert View a ser pecorrida até o nosso lodge na Grand Canyon Village, não resistimos e fomos parando rapidamente em alguns mirantes ao longo da estrada. Mesmo com o céu bastante nublado e a ameaça de chuva, tivemos um gostinho do que teríamos pela frente.

No dia seguinte voltamos a explorar a Desert View. O sol apareceu timidamente e a visibilidade continuava um pouco comprometida. Os destaques foram as vistas do Desert View Point e do Mather Point.           

OBS: Apesar de ser altíssima temporada (julho), não tivemos problema algum para estacionar o carro nos mirantes da Desert View e nos estacionamentos da Grand Canyon Village.


Hermit Road

Depois de almoçarmos em um dos restaurantes da vila, fomos conhecer a Hermit Road. Utilizamos o ônibus interno para acessarmos todos os 6 mirantes. Diferentemente da Desert View, achamos as vistas aqui um pouco semelhantes e menos atraentes. De qualquer forma, foi ótimo termos visto o canyon a partir de outros ângulos. 


Bright Angel Trail

Se contemplar o Grand Canyon a partir dos mirantes já era algo fascinante, chegar até a base do desfiladeiro explorando uma das trilhas do parque parecia ainda mais interessante. Assim que descobrimos que isso era possível com a Bright Angel Trail, decidimos encarar a trilha mais popular do parque. Ou pelo menos parte dela. Como recomenda-se um dia inteiro para completar o longo trajeto ida e volta e não tínhamos tempo para tal, resolvemos administrar a descida de modo a permitir que estivéssemos no topo antes de escurecer. Foram 4 horas de caminhada. Tempo suficiente para curtirmos as vistas e surpresas do caminho.

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