O roteiro do segundo dia em Nova York também não foi muito audacioso.
A ideia era continuar explorando a área de Midtown a pé.
Começamos com uma visita a um dos símbolos da cidade: o
Rockefeller Center. O complexo de 19 edifícios comerciais que abrange escritórios,
lojas, restaurantes e jardins é um mundo. Os destaques absolutos são o pátio
inferior que funciona como pista de patinação no gelo no inverno e como café ao
ar livre no verão (bateu uma inveja rápida de quem foi na estação mais fria); e
o Top of the Rock, observatório no topo do GE Building com vista panorâmica de
Manhattan que a gente deixou para conhecer outro dia.
Em frente ao Rockefeller, na 5ª Avenida, está localizada a
Catedral de St. Patrick. A maior catedral católica dos EUA estava em obras e um
tanto quanto caótica, mesmo assim não deixou de impressionar.
Antes de explorarmos a 5ª Avenida, fomos conhecer a Magnolia Bakery e os famosos cupcakes que a personagem Carrie do Sex & The City tanto ama. Se os bolinhos da Carlo’s Bakery decepcionaram, os do Magnolia arrebentaram. Simplesmente os melhores que já comemos! Tudo era bom: a massa, o recheio e o creme. Pena que não anotamos os sabores.
Caminhar pela 5ª Avenida não foi só um passeio, foi uma
constatação que precisamos jogar na Mega Sena mais vezes. Entramos em algumas das
muitas lojas luxuosas da avenida até acharmos melhor desistir de sonhar e ficar
apenas admirando as vitrines. Ainda bem que já havíamos comprado o suficiente
em Las Vegas.
Continuamos até o Grand Central Terminal, a histórica
estação de trens de Nova York. Muito mais que um terminal, o local é uma
construção imponente com visual todo trabalhado. “Escondido” no subsolo, um
conjunto de restaurantes e lanchonetes com opções para todos os bolsos ampliam
o interesse da visita. Escolhemos os hambúrgueres do Junior’s para almoçar. Não
estavam nenhuma maravilha, mas pelo menos conseguimos fugir dos preços surreais
dos restaurantes da cidade.
Próximo dali, outro prédio maravilhoso é a Biblioteca
Pública de Nova York, construída em uma incrível área de quase 2 quarteirões.
Ficamos um tempinho contemplando os belos ambientes com suas colunas e tetos
lindamente detalhados. Do lado da biblioteca, fomos conhecer e relaxar no
Bryant Park. O parque é um daqueles locais agradáveis que dá vontade de sentar
em uma mesinha e ficar jogando conversa fora a tarde inteira. Até wifi gratuito tem disponível. Como
estamos falando do país do entretenimento, um festival de cinema ao ar livre também
agitava o parque na semana que estávamos em NY.
Ainda era cedo, mas tínhamos que voltar ao hotel para nos arrumar
para um show cover do Bruno Mars. Uma das mais famosas casas de show da cidade,
o Highline Ballroom por si só já atraía o nosso interesse. Quando vimos o
anúncio do espetáculo com cantores da Broadway, não pensamos duas vezes e decidimos
conferir. A noite terminou no melhor estilo Manhattan de ser: com muita
diversão, cerveja e música boa.
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