A manhã do nosso último dia em Nova York foi reservada para
encontrarmos com uma amiga brasileira que acabara de se mudar para lá. O local escolhido
para o encontro foi o Central Park. Já tínhamos conhecido um pedaço do parque
no dia que visitamos o Museu de História Natural, mas faltavam ainda muitos
cantinhos para ver. E nada melhor que matar a saudade e jogar conversa fora em um
lugar ao mesmo tempo tranquilo e tão famoso.
O parque urbano mais visitado dos EUA é enorme e oferece alguns
bons motivos para um passeio por lá. São diversas áreas recreativas, jardins
bem cuidados, lagos, bosques calmos, trilhas, um mini castelo, teatro e
zoológico. Isso sem contar a sensação de estar em um local que foi cenário de
tantos filmes. Lembramos do Woody Allen logo de cara. No país do entretenimento
até um simples parque se torna uma mega atração.
Terminado o passeio, almoçamos uma pizza em algum lugarzinho
não muito digno de nota (nem anotamos o nome) e nos despedimos da nossa amiga. Decidimos então pegar o metrô e seguir até o
Brooklyn, no outro lado da cidade. A linha F (laranja) nos deixou bem no coração do Dumbo – bairro simpático
que vem atraindo cada vez mais turistas. Ficamos um tempão prestando atenção
nos prédios baixinhos e fomos caminhando em direção ao rio East até que a Ponte
de Manhattan surgiu linda no horizonte. Mais alguns passos adiante e a Ponte do
Brooklyn também apareceu no cenário. Curtimos o visual por alguns minutos e seguimos para
atravessar a pé a Ponte do Brooklyn. Com os arranha-céus de Manhattan de plano
de fundo, a travessia que já virou um passeio clássico na cidade, rendeu um passeio legal. Meia hora depois estávamos do outro lado da ponte.
A visita ao Brooklyn merecia mais tempo; faltou visitar outras
áreas muito bem comentadas (Williamsburg, Brooklyn Heights Promenade...), mas
pelo menos tivemos um gostinho de ver Nova York além de Manhattan.
Fechamos a viagem em um dos restaurantes queridinhos dos
brasileiros. O Carmine’s está localizado ao lado da Times Square e tem como
marca registrada os pratos bem servidos de massas. Vive lotado, mas nesse dia demos
sorte e conseguimos logo uma mesa. Pedimos um espaguete com almôndegas e molho
de tomate que mesmo nos esforçando, não conseguimos comer nem a metade. Era
muita comida (muita mesmo!). E como era o nosso último dia na cidade, não
pudemos nem levar uma quentinha para o hotel. Achamos que o restaurante não vale muito à pena
para poucas pessoas (e talvez nem para grupos grandes já que a comida não tem
nada de especial).
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