Concorrendo ao dia mais agradável da trip pelos EUA e no topo do roteiro por Nova York, o 5º dia foi
dedicado a uma caminhada sem compromisso pelos bairros mais gostosos da cidade.
O ponto de partida foi o Chelsea Market para tomarmos café
da manhã e ficarmos zanzando pelas lojinhas. Pense em uma galeria com padarias e
cafés que lembram os de Paris, mercados que vendem comidinhas (desde temperos a
pratos elaborados com lagosta) e lojas com artigos super úteis para a casa. Se
esse lugar está localizado na região turística da maior metrópole dos EUA, tudo
fica ainda mais interessante. Por tudo isso que conhecer o Chelsea Market é uma
experiência imperdível.
E depois de conhecer a galeria, o que fazer? Alguém teve a
genial ideia de transformar uma linha de trem elevada e desativada em uma área
verde aberta ao público. Parece estranho imaginar isso, mas o High Line Park é
um dos locais mais bacanas de Manhattan. Ele começa perto do Chelsea Market e
percorre 18 quadras de Meatpacking District e Chelsea – bairros que na teoria têm
menos atrativos turísticos, mas que na prática oferecem mais momentos
gratificantes.
Ficamos batendo perna e passamos por lugares famosos como o Flatiron
Building, a Herald Square e o Madison Square Garden – palco de grandes eventos
de música e esportes.
Não era um dia dedicado a compras, mas 2 lojas nos fizeram
desviar o foco. Primeiro, a B&H Photo Video, especializada em equipamentos e
acessórios de som, foto e vídeo. A loja é tão grande e tem tantas opções que é
impossível ir embora sem encontrar o que se está procurando. Foi ótimo para
comprarmos alguns acessórios para a nossa câmera. A outra loja é a Macy’s que é
simplesmente considerada a maior do mundo. São 11 andares para deixar
qualquer brasileiro maluco.
E Macy’s é Macy’s né! Dá para encontrar pechinchas até em Nova York. :)
Chegamos finalmente na interseção da 23rd St com a 5ª Avenida.
Não, não é endereço de nenhum highlight,
mas é onde fica a sensação do momento da cidade. O Eataly é uma rede italiana
que é uma espécie de mercado gastronômico onde é possível comprar os mais
variados tipos de produtos trazidos diretamente do país da bota ou produzidos
conforme suas tradições; e se deliciar em um dos restaurantes especializados em
pizzas/massas, peixes, carnes e comida vegana. Um bar com frios, cervejas e
vinhos especiais completa o cardápio de opções. Tudo com cheiros e texturas de
fazer a gente babar. Foi difícil escolher, mas optamos em almoçar no núcleo de
massas. Para fechar com chave de ouro, seguimos para o Nutella Bar e tomamos um
sorvete com cobertura de creme de avelã. Impossível não se encantar!
Para quem curte blues e jazz, conhecer uma das casas de show
do gênero nos EUA é obrigatório. Apesar de inesquecível, o show do 2º dia no
B.B. King Blues Club não foi bem aquele típico de raiz. Faltava uma experiência
mais no estilo americano. Por isso, fomos assistir uma sessão de jazz no
histórico Blue Note. Ambiente apertadinho, banda de veteranos, piano, sax, trompetes... tudo do jeito que esperávamos e já tínhamos visto em alguns filmes de
Hollywood. Noite agradabilíssima!
Já tínhamos visto Nova York do alto e sabíamos que a vista do
Top of the Rock era imbatível, mas o Empire State Building é um ícone dos EUA e
não subir os seus 102 andares em uma primeira visita à cidade soava como
heresia. Além disso, a experiência estava incluída no New York City Pass que
havíamos comprado. Mas aí pensamos: “Já contemplamos o skyline de Manhattan de dia com direito a pôr do sol. A vista com
todos os prédios iluminados à noite também deve ser fantástica. O céu neste final
de noite está lindo, o observatório do Empire State fica aberto até 02h00 (isso
mesmo, 2 horas da manhã) e não estamos cansados”. Foi aí que decidimos subir o
Empire State Building por volta de meia noite. E não é que quando chegamos lá, havia
uma filinha para subir. Lá em cima a conclusão foi que os arranha-céus da
cidade ficam ainda mais bonitos iluminados e a vista não deixa de ser sensacional, mas o Top
of the Rock permite um visual mais completo da cidade.
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