Escrever sobre Nova York não é tarefa fácil. Primeiro porque
é um dos destinos mais destrinchados da blogosfera onde a quantidade de dicas é
infinita. Segundo porque tivemos opiniões divergentes sobre a cidade
(acreditem, isso é raro). Talvez se fosse a Monalisa que tivesse escrito esse
post, ele tivesse ficado mais entusiasmante. Não é que eu não tenha gostado da
cidade. Muito pelo contrário. É que apenas não me empolguei. E há várias razões
para isso: NY foi o último destino de uma viagem de 33 dias e eu estava um
pouco cansado (isso é mais raro ainda rs), a cidade foi disparada a mais cara
do roteiro, eu estava mal acostumado com a organização e tudo perfeitamente no
lugar (típico dos Estados Unidos) e acho que faltou algo a mais para me
surpreender. É claro que não dá para não enxergar os méritos da cidade que são
muitos. Em NY a diversão dura 24hs. Manhattan não para! Esse e os próximos posts
tentam reunir tudo o que vimos ao longo de 7 dias por lá.
Para
entender a cidade
A
maior metrópole dos Estados Unidos, conhecida como Big Apple, está dividida em
5 regiões: Bronx, Brooklyn, Queens, Staten Island e Manhattan que é onde a
grande maioria dos turistas se concentra em explorar.
Nova
York não é a cidade dos cartões-postais nem dos highlights obrigatórios. É claro que, em uma primeira visita a
Manhattan, ninguém quer deixar de ver a Estátua da Liberdade de perto, subir o
Empire State Building, pisar na Times Square e assistir um musical da Broadway
(fizemos tudo isso), mas a grande graça da cidade é zanzar pelos bairros sem
compromisso. Além disso, com exceção do Museu de História Natural que é imperdível,
os passeios mais gostosos não são pagos: caminhar pelo High Line Park, conhecer
o Chelsea Market e o Eataly, atravessar a Ponte do Brooklyn até uma das áreas
mais legais da cidade, se perder no Central Park, identificar e lembrar dos
cenários infinitamente repetidos em filmes de Hollywood...
Como
fomos em julho (período de férias dos americanos), a cidade estava lotada e
locais mais concorridos como a Times Square pareciam estar com sua capacidade
máxima excedida. O sol apareceu praticamente todos os dias e, apesar de quente, não estava um
calor insuportável. Nos cansamos de tanto andar. Utilizamos bastante o metrô e
não vimos necessidade de usar os tradicionais táxis amarelos de NY.
Ficamos
com a impressão que a segregação racial não é tão forte como a encontrada no
resto do país. Dos 5 estados americanos que percorremos, NY foi o único que vimos
negros conversando com brancos. Muçulmanos e outras minorias religiosas marcam
forte presença também. Uma das qualidades da cidade é ser extremamente
democrática.
Onde
nos hospedamos
Definir onde dormir em Nova York foi a parte menos agradável
do nosso planejamento. Ao mesmo tempo que não queríamos gastar muito com os
hotéis de Manhattan, estar longe da “confusão” e das principais atrações não
agradava nem um pouco. Depois de muito pesquisar, encontramos um hotel próximo
a Times Square que mesmo com preço ainda alto (o mais caro de todas as nossas
viagens), já não estava em um patamar impagável.
O nosso escolhido foi o Travel Inn – Midtown Manhattan. Com
diária de US$175,00, o hotel não oferece café da manhã, o wifi é cobrado a parte e o quarto é basicão. De ponto alto mesmo só
uma bela piscina e a localização na West 42nd Street, próxima à estação de
metrô.
Doeu no bolso, mas na ausência de opções mais baratas até
que não ficamos de todo insatisfeitos.
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